
Lembro-me das noites promíscuas
Onde foram meus momentos de glória
A quem me recorria a vida que um dia
Me fez promessas de um mundo afora
E de que vale a experiência?
Senão uma tragada de um cigarro...
A doideira subindo pelas ventas
A calmaria tomando conta do cenário...
O sangue perdendo a pureza
Modificando a inocente natureza
Desse mundo que é cego à beleza...
Horas que não se negavam em ser tardias
Mulheres donzelas, que sem roupa eram vadias,
Lábios vermelhos carnudos, seios robustos...
E um refúgio forrado de um couro negro brilhante...
Sinto saudades, nao minto,
Era um "Eu" capaz,
Digno de ser um mito
Que da noite fazia um lar
E do dia um esconderijo...
Era o prazer destruindo a carne...
Mas o fim é destruição da carne,
De que vale uma experiência?
Senão a destruição da carne?
A moral que fala mais alto,
É do mesmo homem que veio de baixo
E que tampouco se nega, à espera
De uma garota promíscua esperta...
E nínguem aqui comenta o alcool?
Esse ou deixado de lado, já banalizado,
Faz parte dos meus momentos insanos
Que em demasio seca-me os prantos...
Não há dosagem certa..
Quem prescreve é a necessidade,
Ou talvez simplesmente a vontade
De um ser curioso e covarde...
Ninguem que se diz experiente
É capaz de se dizer sensato,
Por quê não é você nem ninguem
Que vai medir o que é pecado...
Renato Moss Hellwaker
2 comentários:
Eu realmente adoro a forma como você escreve.
Sua criatividade não é aquela mesmice.
E como poesia não tem represárias... xP não posso comentar muito da de hoje, já que não saberia como é sentir falta de algo assim, nem consigo compreender.
Freud explica que isso é alguma falta nos primeiros anos de idade, a fase oral, e noto também um disturbio na parte fálica xP Huiheuiheuiheuiheueiee
o/
-DH
Oieeeee. to de blog novo!! Marie
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